R$50,00
Livro de Marcelo da Silva Antunes: SP: SEM PATUÁ
Livro de contos, 2ª edição revisitada, com fotos e outros olhares.
Marcelo escreve um realismo que encara a brutalidade e o horror e cavuca até o fim o osso duro do cotidiano e das condições mais ordinárias, trazendo a poesia que brota até nos lugares mais secos. O fantástico no realismo de Marcelo são as relações afetivas e a beleza do esculhambado. É como uma natureza morta. Só que viva. “SP: Sem Patuá” é o primeiro livro do autor e ali já está sua marca e sua linguagem composta por cacos e preciosidades recolhidas por aí. Um livro sobre a cidade e quem nela vive.
Veja o que já disseram sobre:
“O que mais me chama a atenção é a delicadeza e profundidade com que Marcelo trata dos sofrimentos humanos” – Gustavo da Cruz
“Esse livro e suas histórias mexeram comigo. Ele traz um tanto de uma São Paulo que muitos fingem não ver” – Maria Ligia Pagenotto
“Os diálogos de “SP: Sem Patuá” me parecem surpreendentemente fluidos e críveis, e creio que isso seja sintoma do grau de verdade (não confundir com verossimilhança) do volume” – Luiza Gianesella
“Os contos são potentes. Enxutos. Comoventes. Cruéis até” – Marcelino Freire
Trecho do conto “Balõezinhos”:
“Uma mãe de família demitida sem causa aparente, por justa causa. Seu emprego de atendente de loja ajudava no balanço de sua casa. A justificativa do patrão, pela demissão, atraso. Morar no Itaim Paulista e chegar no centro, seis da manhã todo dia é foda. Atrasou três vezes. Embananava-se nas ruas todas iguais da região central.
Nada de seguro. Nem registrada estava.
Em casa, três filhos estavam esperando a mãe naquela sexta-feira. As demissões costumam ser de sexta em São Paulo.
Garrafas de bebidas espalhadas pela rua, som alto e gritaria, rolava uma puta festa no vale do Anhangabaú. Chuva e música combinam com uma sexta depois das 18h, horário que a alforria de alguns já foi decretada. Os demitidos também se juntam aos cortejos pra adiar as dores pra segunda. Mas quando se tem três filhos esperando em casa, nenhuma sexta-feira é leve.
Pegou suas contas.”
Sobre o autor
Marcelo da Silva Antunes nasceu em São Paulo, no dia 13 de junho de 1992, dia de Santo Antônio e de Exu. É Autor de VIVAVACA (2017), SP: Sem Patuá (2018), Outros Cortes (2019), Manifesto da hora que o couro come (2020) e do livreto Velho, Velho Testamento (2019). Editor do selo literário Borboleta Azul, agitador cultural e oficineiro de escrita criativa.
É poeta nas horas cheias.
Ficha técnica:
Formato: 14 x 21 cm
Ano/Edição: 2021/2ed.
Preço: 50,00
ISBN: 978-65-00-34363-2
Peso | 0,350 kg |
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Dimensões | 21 × 14 × 1 cm |
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