PRÉ-VENDA: FECHO

Pré-venda do livro FECHO, de Cesar R. Pontual

Um livro de “Férias e autoluto autoficcionais”. 

“A autoficção de Pontual – já anunciada em ABRA onde estão desfolhadas personagens geradas pelos encontros em sua vida, quase um livro de homenagens para aqueles que se veem/são vistes ali escrites, descrites e escarrades – em FECHO traz um processo profundo de autoescavação, transbordamento, é um texto úmido escrito com muitos líquidos, ao mesmo tempo com a poeira das esperas, de um sujeito inventariando uma existência caleidoscópica.  FECHO é um livro que sai rolando pela boca falando em línguas com uma musicalidade própria, em muitas vozes, que desfia as palavras como alguém que toca violinos com a navalha longa e afiada dos sonhos insones”. – Elton Panamby

Compre na pré-venda e garanta frete grátis, além do livro vir com brinde e autografado pelo autor. O livro demora um pouco mais pra chegar mas o carinho desta atitude traz força pro autor independente. A sua colaboração neste momento, leitor e leitora, amigo e amiga, é muito importante para nós, para a construção da literatura no país. Voe junto com a gente!

Confira alguns trechos do livro: 

“Lembre-se de esquecer, lembre-se de aquecer, brilhe na maconha no cigarro no remédio, doença triste e risonha dos dias e das noites de insônia, lembre-se à beira da vida: viver é morrer.
Eu poderia simplesmente contar uma historinha, mas não consigo. Escrever é uma questão de fôlego? E quanto ao engasgo? Feito e desfeito. Tão bonito um vício ao invés de um amor. O vício é uma forma de amor.”

[…]

Amizade
Meu amigo quebrou os dois braços. Vejo-os engessados enquanto ele fala: O pior é não poder bater punheta. Pergunto: Você quer que eu te bata uma? Quero. Eu bato e ele chora de tanto gozar.

Salvador
Bicha. Viado. Morde-fronha. Mariquinha. Paneleiro. Puto. Plutão está mais perto de nós, em rumo de colisão. Vamos elidir as nossas identidades até o dia em que tudo acabar? Queremos o ar, o sol e o sorriso dessa cidade.

Sobre o autor

Cesar R. Pontual (Bruno César Martins Rodrigues) nasceu e reside em São Paulo-SP. Usa um perfume autobiográfico. Não tem o rei na barriga. O dado eletrônico o vicia. Seu lema é “nunca pelo fácil”. Publicou Abra (Patuá, 2017), participou das antologias 70 x Caio (Patuá, 2019) e A resistência dos vaga-lumes (Nós, 2019) e teve quatro textos autoficcionais (três de Abra e um então inédito que aparece neste livro) publicados na revista eletrônica Ruído Manifesto (2020).

Ficha técnica
Formato: 14x21cm
Ano/Edição: 2021
Preço: R$42,00